Ninguém precisa de bons motivos para
saber que tirar férias é algo que faz bem. Mas, caso eles sejam
realmente necessários, um novo estudo realizado na Inglaterra e
divulgado pelo jornal The Daily Mail comprova que alguns dias de descanso podem trazer muitos benefícios para a saúde.
Os cientistas descobriram que o simples
fato de se desligar por alguns dias e visitar novos lugares é suficiente
para diminuir a pressão arterial, melhorar a qualidade do sono e
eliminar o stress. Eles também revelaram que os benefícios podem se
estender por pelo menos 15 dias após a viagem. Em alguns casos, o
bem-estar causado pelos dias de descanso pode chegar a se prolongar por
alguns meses.
Por esse motivo, os especialistas
recomendam que todo funcionário se desligue durante o período total de
férias a que tem direito – já que, na Inglaterra, apenas uma em cada
três pessoas aproveita totalmente o benefício.
Para chegar a essas conclusões, os
pesquisadores sondaram dois tipos de funcionários: aqueles que optaram
por viajar (e escolheram a Tailândia, o Peru ou as Ilhas Maldivas como
destino) e aqueles que ficaram em suas cidades e continuaram
trabalhando.
Ao analisar os dois grupos, foi possível
notar que a pressão sanguínea dos viajantes caiu em 6%, enquanto os
funcionários que seguiram trabalhando tiveram um aumento de 2% no mesmo
período. Quanto ao descanso noturno, os viajantes apresentaram uma
melhora de 17% e os trabalhadores perderam 14% da qualidade do sono.
Sobre o stress – a principal doença da
vida moderna –, os funcionários que tiraram férias foram avaliados com
uma capacidade 29% maior de se recuperar desse tipo de situação. Dentro
do mesmo contexto, aqueles que trabalharam sem folga diminuíram 71% da
sua capacidade de lidar com o problema.
E se isso não fosse o bastante para
entendermos a importância do descanso anual, os testes também revelaram a
diminuição nos níveis de glicose no sangue, diminuição do risco de
diabetes, redução de medidas, melhora do humor e dos níveis de energia. E
todos esses sinais se mantêm por, no mínimo, duas semanas depois de
voltar para casa.
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