segunda-feira, 20 de abril de 2015

Limites

Disciplina ou repressão?



Educar os filhos é uma tarefa complexa, mas que não precisa ser penosa. Cabe aos pais a escolha de como fazê-la. Muitas dessas escolhas são baseadas em aprendizados anteriores, que podem vir através dos ensinamentos recebidos dos pais. Mas nem sempre a mesma forma de educar funciona para todas as pessoas; é preciso entender que cada um tem necessidades diferentes. As características pessoais e a personalidade devem influenciar nessa escolha. É fundamental que a criança cresça e aprenda o que pode ou não fazer, dentro e fora de casa. Os pais devem dar esse suporte para um bom desenvolvimento sem atribuir essa responsabilidade a outros.

A escola também é educadora. Além das matérias que são ensinadas, a escola oferece a possibilidade do convívio com outras crianças. Isso implica em saber lidar com as diferenças: intelectuais, sociais, religiosas, etc. Entretanto a escola não é responsável pela formação e/ou correção do caráter da criança. Estudos mostram que por dia um professor estadual é agredido por aluno (s) e que o Brasil é o quinto pais do mundo em número de mortes entre os jovens por violência. Como saber se a educação dada aos filhos contribui ou não para esses números? Qual a diferença entre disciplina e repressão?

A disciplina consiste em regras que existem para o bom convívio com a família e os demais. Aos pais cabe a orientação de como essa criança deve proceder para se adequar. É preciso explicar de onde vêm as regras, para que servem e como seguí-las. A repressão é diferente, implica em conter e impor. Muitos pais se confundem nessas questões e optam por ser "liberais"; acreditando que seus filhos podem fazer tudo o que querem sem que haja a necessidade de orientá-los. Mas como essa criança vai aprender a governar a si própria sem saber quais são os seus limites?

Uma criança que pode fazer "tudo o que quer" fica propensa à dificuldade de relacionamento e baixa auto-estima, pois se torna incapaz de lidar com as frustrações normais do dia-a-dia, com os imprevistos que fazem parte de uma vida normal, afinal nem sempre as coisas são como se quer. A sabedoria consiste em aprender a viver e conviver com o real. Toda casa deve ter uma regra interna para uma boa convivência. Algumas dicas:

- Manter a palavra e evitar voltar atrás. - Quando isso não acontece a criança não entende a mensagem dada. Manter a palavra transmite segurança. Mas cuidado! Errar é humano e, se for preciso, os pais podem e devem pedir desculpas.

- Fale de forma clara e objetiva, evitando ironias e sarcasmos.
- Crianças pequenas não conseguem assimilar o que alguma coisa quer dizer, elas tendem a compreender de forma literal aquilo que lhes é falado, sem conseguir transcodificar a informação que os pais tentaram passar.

- Crie ordens: estudo, cuidado pessoal (higiene / alimentação / vestuário, etc), prática de esportes. - crianças devem ter equilíbrio nas atividades realizadas. A própria interação social é uma forma também de incentivar e criar situações de limites, uma vez que há regras de convívio, valores e crenças. Conviver com outras pessoas implica em respeitar limites.

Pais separados devem manter uma coerência na educação para que essa criança internalize o que está aprendendo, pois se as mensagens são contraditórias se torna difícil a compreensão. O que ocorre muitas vezes é que aquele que não mora com a criança, e tende a ver menos, sente-se culpado e quer agradar em excesso. Na ânsia de fazer certo, acaba aceitando as imposições e cobranças da criança, perdendo o controle da situação.

Orientações especificas são dadas para cada criança e sua família quando são feitas através das sessões de atendimento (www.curadalma.com.br), onde é possível que se perceba a dinâmica, reforços, aprendizados e distorções que são comuns quando se tem alguma dificuldade.

LEMBRE-SE:
Impor limites é uma forma de mostrar carinho demonstrando preocupação e atenção. Não é a quantidade de tempo que se passa com os filhos, mas sim a qualidade desse tempo.



Apresentação de Adriana de Araújo

Adriana de Araújo, psicóloga clínica, com 10 anos experiência profissional, mais de 700 horas de treinamento teórico em hipnose, especialista em Programação Neurolinguistica, EMDR, Coaching de Vida, Hipnose Ericksoniana e Novo Código da PNL (atualização da Programação Neurolinguistica), sendo a única psicóloga clínica com essa formação em São Paulo e região.
Treinada pessoalmente por John Grinder (criador da PNL e do Novo Código), por Jeffrey Zeig (ex-aluno e presidente da Milton Erickson Foundation, Phoenix, AZ, USA), entre outros profissionais qualificados e renomados (nacional e internacional).
Especialista em tratamento de fobias e outras questões emocionais.
Desenvolve junto às empresas um trabalho de Counselor and Executive Coach.
Faz perfil psicológico diferenciado para candidatos a vagas de emprego, com dinâmicas e relatórios.

Adriana é autora de dois livros pela editora Universo dos Livros:

- O SEGREDO PARA EMAGRECER, 2007
- TREINAMENTO PRATICO DE MEMORIZACAO, 2008

E também de cd´s de hipnose pela Editora Qualidade de Vida:

- Combate a Depressão
- Parar de Fumar
- Seja um Vencedor - Sucesso Profissional
- Emagrecimento
- Força interior – superação de medos.

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